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  • Partindo da interpretação deleuziana do empirismo de Hume, o artigo visa a apreender a elaboração por Deleuze da primeira síntese do tempo, a síntese do hábito, a partir da constituição de um sujeito que contempla e contrai as percepções sensíveis, ultrapassando o dado a partir da ação de princípios que lhe são exteriores. A contração do passado e a expectativa em relação ao futuro são as duas dimensões do mesmo presente vivido. É pela contração pelo hábito que a repetição produz uma diferença no espírito e assim nos produz como sujeitos. Sobre a síntese passiva do hábito virão desdobrar-se as sínteses ativas da memória e da reflexão. Desde a análise da obra de Proust, Deleuze desenvolve, então, o tema desse encontro com o fora como a produção no sujeito de uma capacidade de explicitar o sentido do que se apresenta como um signo, o que implica ultrapassar as ilusões objetivistas e subjetivistas e a busca do sentido numa diferença interiorizada que é o próprio ser em si do passado. Daí decorre ir para além da dimensão empírica do tempo e encontrar uma nova síntese do tempo, a síntese transcendental da memória, em que o passado não sucede ao presente, mas coexiste com ele. (xsd:string)
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  • 2010 (xsd:gyear)
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  • A constituição do sujeito no tempo empírico e a memória transcendental: Deleuze leitor de Hume e Proust (xsd:string)
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  • In: ETD - Educação Temática Digital, 12, 2010, 1, 46-63 (xsd:string)
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